Crie estrofes paralelas Nos tempo dos imbú Nós chupa igual uns doido Se a vaca da bizerro Cachorra da cachorro Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo O galo voa na galinha E a galinha bota ovo Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo O velho e a velha foram tomar banho na bica A velha escorregou e o velho passou-lhe a perna
Nos tempos dos imbú Nós chupa igual uns doido Se a vaca dá bezerro Cachorra dá cachorro Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo O galo voa na galinha E a galinha bota ovo Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo
O velho e a velha foram tomar banho na bica A velha escorregou e o velho passou-lhe a perna Riram juntos da desgraça, na água fria da serra Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo
No terreiro da fazenda, o milho espalhado no chão As galinhas ciscam forte, é festa no galinheiro O galo canta alto, anuncia o novo dia Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo
Na roça o sol castiga, mas a colheita é farta O suor escorre livre, é a vida que se planta O milho vira pamonha, o feijão vira fartura Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo
A lua cheia ilumina, a noite vira magia O sanfoneiro puxa o fole, é forró até o dia O povo dança junto, na alegria do sertão Vou botar pra parir de novo Vou botar pra parir de novo